BB: Conhecimentos Bancários: tendência de prova conceitual, que exige leitura atenta

quinta-feira, 8 de março de 2012

O professor e autor Carlos Newlands Jr., da editora Campus/Elsevier, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, dá dicas de como os leitores que estão inscritos no concurso para escrituário no Banco do Brasil podem se preparar para as questões de Conhecimentos Bancários nestas últimas semanas que antecedem a prova - marcada para 25 de março. De acordo com o professor, o programa do concurso, que reúne 533.788 inscritos, não está difícil e a organizadora da seleção, a Fundação Cesgranrio, tem um histórico de não cobrar o conteúdo de uma forma complicada. Acompanhe a entrevista:

Folha Dirigida - Qual a avaliação o senhor faz do programa do concurso? Qual é o seu grau de dificuldade?
Carlos Newlands Jr. - O conteúdo de Conhecimentos Bancários não teve grandes alterações comparando com concursos anteriores. O programa é adequado para o concurso, pois é conjunto das atribuições e atividades que o empregado deve conhecer para trabalhar na agência. Está na medida certa a partir do ponto de vista do que é adequado ao trabalho prático do técnico bancário. A facilidade ou dificuldade tem menos a ver com o programa e mais com o estilo da prova.

Caso o senhor pudesse eleger alguns tópicos mais importantes, quais seriam?
Há alguns pontos realmente mais relevantes, entre os quais eu destacaria Estrutura do Sistema Financeiro Nacional, focando nos papéis do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional, Mercados de Capitais, Mercado de Câmbio e Política Monetária.

Na última prova, houve algum assunto em especial que foi cobrado com mais intensidade que os outros? A quais pontos os candidatos devem dar maior atenção?
Todos os relacionados anteriormente foram muito cobrados no último concurso.

Há algum assunto que tenha sido deixado de lado na última prova, mas que o senhor acredita que desta vez deverá ser cobrado?
Em relação a Conhecimentos Bancários, não. A minha dica é dar mais ênfase nesses pontos que citei, pois são os mais relevantes, e normalmente são os mais pedidos. Porém, não me arrisco a dizer que algum tópico ficará de fora, pois pode aparecer alguma surpresa, a banca pode cobrar algo que não tenha cobrado anteriormente.

A organizadora do concurso é a Cesgranrio. Como é o estilo de suas provas?
A prova da Cesgranrio é muito objetiva. As perguntas não costumam ser cheias de "firulas" e também não se prendem à letra, ou seja, detalhe da legislação. Ela procura a compreensão, o conceito. É o que chamamos de prova conceitual. Todas as bancas se utilizam das "pegadinhas". Então, os leitores devem estar atentos. A Cesgranrio costuma misturar conceitos, por exemplo. A solução para este problema é a leitura: ler com calma e atenção.

Além dos concursos realizados pelo Banco do Brasil, quais outras provas os candidatos a escrituário podem resolver durante o período de preparação? Devem resolver provas independentemente de terem sido ou não aplicadas pela Cesgranrio?
Os leitores devem fazer as provas que aconteceram nos últimos dois anos, podendo ser do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco Regional de Brasília. Nesses dois anos aconteceram vários concursos bancários, e resolver essas provas é um ótimo exercício, pois algumas coisas as bancas repetem ou utilizam do mesmo raciocínio.

Qual é o melhor método para fixar o conteúdo estudado até o dia da prova?
Com certeza é resolvendo exercícios. Porém, o candidato que não conhece o conteúdo deverá estudar, também, por algum material teórico. É fundamental! Eu sempre indico os candidatos a terem o material teórico, fazerem os exercícios e buscar o porquê do erro, voltar na teoria para tirar a dúvida.

Na sua visão, o ideal é o candidato estudar a disciplina de Conhecimentos Bancários diariamente ou é melhor intercalar os dias com outras matérias?
Conhecimentos Bancários é uma disciplina que deve ser estudada todos os dias. Além do curso, o candidato deve dedicar de uma a duas horas por dia, porque se ele não é bancário, ele nunca viu o programa antes, e ele é diferente de Matemática estudada na escola. Fonte : Folha Dirigida



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