TJ-RJ: Candidatos comentam sobre provas e gabaritos

segunda-feira, 19 de março de 2012

Os apelos feitos por candidatos, especialistas e Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) pela liberação dos cadernos de questões da prova objetiva da seleção para técnico judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que foi aplicada na manhã deste domingo, dia 18, não surtiu efeito.

De acordo com concorrentes entrevistados pela FOLHA DIRIGIDA após o exame, a Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora, optou por oferecer um documento para que o participante anotasse os próprios gabaritos. A medida acabou dividindo os candidatos, que também pediram a antecipação das respostas, que estão previstas apenas para esta quarta-feira, dia 21.

No entendimento da concorrente Mariana Gil, o candidato é prejudicado por não ter acesso às anotações feitas no momento da resolução das questões. "É um absurdo pagar uma taxa de inscrição e não poder sair com o caderno de questões. Além de não poder verificar as anotações e linha de pensamento construídas durante a aplicação dos exames, prejudica a boa fundamentação de eventuais recursos, ainda que a avaliação seja disponibilizada junto com os gabaritos", disse. E fez um pedido: "A Fundação Carlos Chagas poderia antecipar os gabaritos para a noite deste domingo, dia 18, ou no máximo, para segunda-feira, dia 19. Isso deixaria os candidatos menos ansiosos", complementou.

O concorrente Pedro Braga, que cursa faculdade de Engenharia da Computação, disse entender os dois lados da moeda. "É claro que o papel em que você anota os gabaritos não te dá a capacidade de lembrar de todas as questões, mas ao meu ver isso não é tão prejudicial. A prova na mão é apenas uma facilidade a mais. No entanto, como houve vazamento de questões em muitos concursos, acredito que essa medida possa ser uma autodefesa da FCC. Sobre os gabaritos, o ideal seria antecipá-los", argumentou.

Com nível superior ainda incompleto em Administração, a concorrente a técnico Márcia Leonel, que possui 29 anos, expressou uma opinião parecida com a de Pedro Braga. "A organização do concurso nos deu um papel para que colocássemos a letra correspondente à questão, porque não poderíamos levar o caderno de prova. Acho que a falta dele não acarreta em problemas para entrar com recurso. Mas eu defendo a divulgação dos gabaritos mais rapidamente. Isso seria ótimo", assinalou. Fonte : Folha Dirigida



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