A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prevê para o início de 2013 a realização do concurso para 1.500 vagas de policial rodoviário federal, cuja autorização do Ministério do Planejamento é esperada para ainda este ano. Com poucos meses de preparação pela frente, é importante otimizar os estudos a fim de ampliar as chances de aprovação. Coordenador para segurança pública do curso preparatório Concurseiro 10 e policial rodoviário federal desde 2004, Leandro Macedo orientou como deve ser a preparação daqui até as provas e fez uma importante observação. “Quem já está estudando há algum tempo deve pegar questões de provas anteriores. E como o departamento se posicionou agora, no concurso da área administrativa, pela escolha da banca Cespe/UnB, com dispensa de licitação, há uma tendência de que isso se repita. Então a sugestão é fazer provas anteriores do Cespe”, disse.
No caso daqueles que irão começar a estudar agora, o especialista afirmou que o ideal é priorizar as matérias que, na sua opinião, determinam a aprovação, que são as específicas, tais como Legislação de Trânsito, Direção Defensiva e Primeiros Socorros, além de Língua Portuguesa. “Se a banca for o Cespe/UnB não tem pontuação mínima por disciplina. Com essas matérias o candidato garante pelo menos quase 70% da prova”, justificou Macedo. O cargo tem como requisito o ensino superior completo em qualquer área, além de carteira de habilitação (categoria B ou superior) e proporciona remuneração inicial de R$6.108,95, incluindo auxílio-alimentação de R$304.
Autor do livro ‘Legislação de Trânsito para Concursos’ (editora Método), o especialista aconselhou, ainda considerando a hipótese de o Cespe ser a banca escolhida, basear o estudo da disciplina em resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). “Se a banca for o Cespe, a referência é a prova de 2008, na qual 90% das questões foram de resoluções do Contran. Praticamente não caiu nada de lei. Deve-se pegar as resoluções no último edital, que são ligadas à atividade do policial, acessar o site do Denatran e se atualizar, porque uma série delas sofreu alterações e outras foram revogadas”, afirmou.
Macedo ressaltou que essa será uma das maiores oportunidade já abertas pela PRF e lembrou que o departamento costuma nomear mais aprovados do que o previsto inicialmente. “Em quase 90 anos de policia, são apenas dois grandes concursos. O de 2004, no qual houve 2.200 vagas e foram nomeados 3.300 policiais, e esse agora, com 1.500 vagas previstas. Mas temos que considerar o Decreto 6.944/09, que prevê a possibilidade de se nomear 50% a mais, o que é uma praxe do departamento. Seriam, potencialmente, 2.250 nomeações em um único concurso”, apontou. Fonte : Folha Dirigida
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