SME/Rio: Educação do Rio: concurso em pauta para agente. 2º grau

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O projeto de lei que cria 8 mil vagas no cargo de agente de apoio à educação, encaminhado pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, deverá ser votado nas próximas semanas. Sendo aprovado, deverá ser realizado em breve concurso para a função. A nova carreira, com exigência de nível médio completo, terá salário inicial de R$917,68, além de benefícios, para carga de trabalho de 40 horas semanais. Uma das principais funções do agente de apoio à educação será trabalhar com crianças com deficiência, um papel que atualmente é feito por estagiários.

Para a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-Rio), Suzana Gutierrez, a criação deste cargo tem alguns problemas. “Estávamos discutindo um projeto com o Movimento de Inclusão Legal (MIL), formado por pais de alunos com deficiência, a criação de um cargo para especialistas em deficiências. Profissionais capacitados. Mas, não é isso que irá ocorrer com a carreira criada. Esse cargo é muito amplo, serve para tudo, é um tapa-buraco”, declara.

No projeto, o prefeito explica as obrigações do cargo. “A referida categoria funcional, a ser composta por profissionais com habilitação mínima em ensino médio completo, deverá prestar apoio nas atividades executadas pelo professor, contribuindo para o oferecimento de espaço físico e de convivência adequados à segurança, ao desenvolvimento e ao bem-estar social, físico e emocional das crianças, nas dependências das unidades de atendimento da rede pública municipal, em especial, em unidades de Educação Infantil, em salas de aulas com alunos incluídos, salas de Informática e laboratórios de Ciências de todas as unidades da Educação Infantil e do ensino fundamental”, diz.

Segundo Suzana Gutierrez, não existem laboratórios de Ciências nas escolas da cidade do Rio de Janeiro. “O projeto de lei também extingue o cargo de auxiliar de creche, o que não faz sentido, são cargos totalmente diferentes. Principalmente na inclusão de alunos deficientes. No projeto diz que os funcionários irão atuar em laboratórios de Ciências, mas estes nem existem no Rio de Janeiro. Além disso, o problema da inclusão é deixado de lado. A Prefeitura do Rio não inclui os alunos, ela exclui”, ressalta.

O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, vereador Paulo Messina, no entanto, defende a criação do novo cargo. “É de fundamental importância. O papel de mediador hoje é desenvolvido por estagiários, que nem sempre têm a formação adequada. Além disso, existe uma grande rotatividade. Agora esse papel será desenvolvido por profissionais de carreira”, comenta.

O vereador destaca que os aprovados irão passar por um treinamento. “O profissional aprovado passará por um treinamento, de acordo com a deficiência com a qual ele for trabalhar.” Paulo Messina acredita que rapidamente estes profissionais estarão em sala. “Acredito que já no início de 2013 esses profissionais estejam em sala”, conclui. Fonte : Folha Dirigida



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